Olá Bom Dia! Aqui fica mais um bocadinho desta história. Beijocas e espero que gostem...
Continuação...
- Professor Raul! Olá, eu sou a Clara. Já li todos os seus trabalhos e acho que é está muito bem elaborado. É um prazer enorme conhece-lo. Clara parecia as raparigas histerias da faculdade. Pelo menos serviu para desanuviar.
- Bem, tenho de ir andando, foi um prazer conhece-los a todos – Leonor eu ainda quero falar contigo. Depois entro em contacto contigo. Disse-lhe em surdina. Leonor fingiu não ligar, mas a verdade é que o seu coração dava pulos de alegria por tê-lo visto e a imagem e a sensação daquele beijo intenso, repetia, incessantemente, na sua cabeça uma e outra vez.
- Então Leonor?! O que é que aconteceu? Perguntou Clara toda curiosa e com um sorriso de orelha a orelha.
- Oh, Clara! Depois falamos. Está bem?! Os rapazes ficaram sem perceber nada…
- Tens alguma coisa com ele?
- E se tiver, Afonso? O que é que tu tens a ver com isso?
- Não precisas de ser tão rude. Perguntei por perguntar…
- Tens razão! Desculpa. Disse Leonor já arrependida da forma como tinha falado.
- Bem, vamos mas é trabalhar! Contrapôs Gil.
*
- Ai Clara eu não aguento isto! Esta mistura de ansiedade com a raiva que sinto, não são dois sentimentos que se conjuguem. Não sei o que fazer…
- Ele disse que entrava em contacto contigo, não disse? Então espera que ele logo diz alguma coisa.
- É, tens razão! Depois logo se vê. Mas nada do que ele me diga justifica o facto de não me ter dito nada este tempo todo. Clara riu-se. A amiga parecia uma adolescente a fazer birra, mas ao mesmo tempo desejosa de ter aquilo que estava a recusar só por orgulho.
Bateram à porta do quarto; quem abriu foi Clara.
- Tenho aqui estas flores para a Srª Leonor.
- Ah! Muito obrigada. Deixe estar que eu entrego.
Continua...